domingo, 4 de novembro de 2012

Olhar de cigana



Olhar de felina
Olhar de cigana
Olhar que te chama
Olhar que te inflama!

Olhar que não vês
Olhar que te mata
Olhar que não tens
Olhar que desejas!

Perdido em ti
Perdido na vida
Perdido no eu!

Sombra de ti
Névoas rasgadas
Vidas choradas
Choras por ti …

João Salvador – 04/11/2012

(Tributo ao povo cigano e a sua cultura)

2 comentários:

  1. O olhar do poeta é certamente tão observador e terno que o da musa para conseguir versos tão belos.

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  2. Obrigado Dulce. O mérito está seguramente na musa!

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