Mergulho
no vazio de mim,
Provocado
pelas tempestades da alma.
Dispo-me de preconceitos, de sentimentos.
Purgo-me
dos pensamentos, das promessas, dos devaneios
Libertando
a energia que me habita o corpo.
Procurando
a renovação no amor!
Embrenho-me
nos mistérios do querer,
Buscando
nas profundezas dos mares que habitam em mim.
Mares,
ora tumultuosos, ora serenos,
Vasculhando
o fundo do oceano.
Réstias
de farrapos resistem à purga que batalho,
Agarrando-se
às entranhas da minha alma.
Luto
abnegado, com valentia o renascer,
Um
novo dia, um bem-querer …
Estou
em mim, que não sou quem era
Sou
agora um novo ser …
João
Salvador – 17/10/2014
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