Esse doce silencio abraça-me intenso,
faz-me só,
completo,
faz-me uno!
Surge das tempestades,
dos tempos,
das vidas cruzadas,
das loucuras afogueadas,
do sentir que abraça a alma.
Aconchega-me, no leito, que olho calado!
Roçando-me na pele desse corpo afrodisíaco,
talhado de formas esculturais,
cinzelado no paraíso!
Olho o silencio adormecido,
paralisado na formosura idílica de uma mulher perfeita
Uma paz aflitiva, cavalga o silencio dos corações apaixonados,
socorrendo-se dos crentes,
dos oradores, dos deuses.
Vivo desse doce sonhar, meditando, no silencio do teu olhar!
João Salvador - 10/02/2016
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