A poesia é um bálsamo para a alma. Neste cantinho eu navego por um mundo que construi e que me transmite paz. É para mim um refúgio onde o imaginário e o gosto pelas palavras me inundam e me fazem sonhar. Quem não precisa de sonhar, num mundo cada vez mais cinzento? Sejam bem-vindos! Visite ainda o meu blog: http://joaogomesalvador.blogspot.pt/
domingo, 6 de maio de 2012
Saudades de ti mãe!
Uma tristeza visceral
Apodera-se de mim
A alma chora desalentada
Uma angústia possessa
Mas ao mesmo tempo saudosista
Quando penso em ti
Não te tenho mãe
Partiste suplicando
Querias viver
Não pude impedir a tua travessia
Senti-me entorpecido … impotente
Sem ti sou tão pequeno
Um invólucro vazio
Falta-me o teu sentir materno
O teu laço protetor
Que sentia com fervor
Que a morte impiedosa me roubou
Nada pude fazer
Senão guardar as memórias
Respeitar o teu ensinamento
Ser o filho que crias-te!
Que a luz te ilumine
Estejas onde estiveres
Serás sempre aquela que me dou vida
Que me limpou as lágrimas
Me deu alento nos dias de dor
Serás sempre … a minha mãe!
João Salvador – 06/05/2012
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Ao ler o poema acima, revejo me nele e todos os sentimentos veem ao de cima. Uma homenagem a todas as maes que ja partiram. Fica a saudade que aumenta todos os dias.
ResponderEliminarSem dúvida uma saudade imensa ...
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário!