Miro
o tejo contemplativo
Olhares
curiosos
Penetram
os seus mistérios
Indagam
sobre suas águas
Cujas
histórias nele guarda
Tejo
que banhas Lisboa
Devassada
pelo desmazelo das gentes
Nem
assim abandonas os homens
Alimenta-los
de vida
Indiferente
à sua incúria
Barcos
rasgam teu ser
Lambendo-te
os cascos frios
Que
te ferem a alma
em
chicotadas agrestes
Maus Tratos diários,
insensíveis
a teus desígnios
destroem
a tua beleza.
És
acalentado pelo amor
Pelo
romantismo de jovens casais
Que
se acariciam e se amam junto a ti!
Alimentas-te
desse amor que extravasa
Ó
Tejo!
Tanto
de ti que revejo em mim!
A
profundeza de teus mistérios
Que
guardas nas tuas águas
E
eu nos recantos da minha alma!
João
Salvador – 17/10/2012
Profícua a vinda a Lisboa!Na inspiração e muito mais, por certo.
ResponderEliminarBeijinho
Emília Conceição
Olá amiga
ResponderEliminarNaturalmente que a capital e o Tejo são inspiradores.
Pena ter sido uma viagem tão curta.
Bjs!
O Tejo inspira mais que um poeta e traz versos belos à sua pluma, Joao!
ResponderEliminarMuito belo.
Obrigado Dulce. Plenamente de acordo! Lastimo não poder banhar-me de inspiração no Tejo tantas vezes como desejaria.
ResponderEliminarObrigado pela suas palavras.