Finge o poeta que esquece
Foge do espírito que o enlouquece
Afasta do pensamento a memória
Sepultando o sentimento que sente!
Remete o amor para o esquecimento
Numa ténue fronteira que o assusta
Num presente já passado, que o rodeia
Ali estão as reminiscências da mente
Memórias que afloram em dias de melancolia
Desabrocham intensamente, num fogo viral
e violento
Ferem intensamente o coração da gente
Ofuscam o espírito e a razão … irracionalmente!
Uma lembrança morta de chama vida,
Numa dor que reaparece intermitente
Numa ilusão que desaparece
Num pensar que não padece!
João Gomes Salvador - 20/10/2010
Deixa-me respirar, estas palavras...
ResponderEliminarPorque a poesia é isto!
Obrigado pelo seu comentário Sérgio e por ter apreciado tão singelo poema.
ResponderEliminarTenha um feliz dia!
Muito profundo e intenso. Gostei imenso.
ResponderEliminarObrigado Dulce, fico imensamente feliz que tenha gostado.
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