Surgiu nas névoas do tempo, um vulto do
passado
A sua silhueta esbelta, dissipou-te a escuridão
Um sonho longínquo entorpecido, agora
presente
Inacreditável visão que cega de amor quem te
contempla
Teu rosto premeia com aquele sorriso rasgado
Teus cabelos ondulam ao vento, soltos de vida
Teus seios desenhados em teu corpo sedento
Tuas ancas torneadas, enlouquecedoras
O relógio do tempo regrediu ao passado
Agora presente na visão de ti, misteriosa!
A visão acalentou o desejo adormecido
Revives agora o passado no presente
O presente no passado, a paixão ausente
Consomes agora seu corpo ardente!
João Salvador – 22/01/2013
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