Navegas oscilando no casco
Cujo barco ruma errante
Pela vida de suas gentes
Transportando-os ao sentimento
Que muda ao sabor do tempo!
Baixas suas velas
Que se rendem ao capricho do mar
Apagando a dor que te dilacera
Viajando vigorosas com a brisa do vento!
Segues navegando a vida
Com coragem …
Lanças as redes ao mar
Capturando o amor
Um amor ainda que errante
Ainda que não o desejado
Mas ainda assim lutas.
Lutas mulher pelo amor!
Pescas o que lançaste
Naquelas redes que teceste
Alimentadas pelas palavras
Proferidas sem retorno!
O choro soluçado te acompanha
Mas bem sabes que o porto
Se afastou, seguindo distante no horizonte
Alheado do ritmo do tempo presente
Vive agora o novo rumo …
Rende-te à vida presente
Ainda que sonâmbula
Ainda que dormente …
Mas vive mulher … VIVE!
João Salvador – 27/01/2013
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