Amargurado, destroçado … incompreendido
Assim vos sentis … abandonado!
Chorando as suas lágrimas que sentis
Lágrimas que escorrem pela sua face de
princesa
Que outrora sonhou com o seu príncipe,
Mas tal sonho de fadas desvaneceu
Dispersando-se nos tons cinzentos da vida
Seu olhar que sorveis mas que não me vê
Sua voz calada, mortificante … que suplicais
Um som, um suspiro que não dais!
Viveis amordaçados nesse silêncio gritante
Aflitivo amor preso no cárcere
Escondido num canto remoto
Sangrando a cada dia que passa
Amargurado …
Destroçado …
Incompreendido …
Mas amado no silêncio de vós dois!
João Gomes Salvador – 16/12/2012
Sem comentários:
Enviar um comentário