Que não se iludam os crentes
Pensadores do destino
Filósofos da vida desconhecida
Que sabeis vós?
Nem sabeis quem sois
Nem sois quem sabeis
Em ti habita um velho ser,
que em tempos foi criança
Um ser experiente, que rumou numa vida
errante
Trilhador de caminhos sinuosos
Que vê além de seu umbigo,
Para lá da sua própria sombra!
Alguém que alcança para além da alma,
Afastando a carcaça vazia de quem é!
Não é crente
Não é pensador
Não é filósofo
É um ser humilde
Calejado pelo tempo
Sabedor do que não sabe
Apesar de saber que sabe
E tu?
Afinal que sabes tu,
Que divagas perdido no universo?
Um ser hipócrita que cultiva o desprezo?
Um ser altivo a quem o sentimento não
alcança?
Bom se és tudo isso … então és nada!
Apenas um ser … sem alma, perdido …
Um ruminante errante, alheio ao mundo!
João Salvador – 07/12/2013
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