Horizonte perdido, ladeia a montanha de teus sonhos
Não conseguem transpor tão grandioso obstáculo
Galgas caminhos, cortas por encruzilhas
Mas não alcanças o rio que mata a sede da saudade
Água que corre para lá da montanha
Onde saciarias a sede do amor cobiçado
Que buscas sofregamente até a exaustão!
Escorregas em cada pedra mas não desistes
Continuas buscando o amor perdido
Não conheces a palavra não! Levantas-te e segues …
Alcançado o cume, olhas para o lado alcançado!
Absorves os aromas emanados pela paixão
Ouves o som de uma deusa outrora que foi tua
Vê-la ainda longínqua, ocultada pela névoa
Lês seus pensamentos e ela os teus … paralisas
Finalmente choram o amor que não podem ter!
Resta-lhes o consolo das recordações
Desse ultimo olhar fulminante
Que lhes rasga o coração … gritando
Dilacerados pela dor da saudade que lhes mata a paixão!
João Salvador – 19/04/2014
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