O rosto da inocência perdida
Vive reflectida nos gestos
subtis
Espelhada num quadro abandonado
Cuja moldura aprisionou sonhos do passado
A coragem enche o peito
Abandona a prisão do teu
próprio medo
Decora o quadro cuja pintura
és tu
Deixa para trás rosas
ornadas de espinhos doentes
A figura esbelta obriga os céus
a renderem-se
Veneram agora o encanto de
uma mulher
Alguém que busca e luta pelo
concretizar do sonho
Enterras o medo e a
inocência, segues digna
Imparável pelos trilhos da
vida que não tiveste
Lutas agora por amá-lo,
exigindo-o para ti!
João Salvador – 27/07/2014
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