terça-feira, 28 de abril de 2015

Torrente de sentimentos


De nada adianta forçar o poema.
As palavras fluem como uma torrente de água cristalina,
beijando os sentimentos que povoam as margens do destino.
Os sonhos, esses são versos escritos no tempo,
variáveis às circunstâncias da vida,
Não se julgue que o silêncio é o fim da partilha,
é tão só a clarividência do espírito, a aceitação da realidade!
Essa água cristalina que banha as frases,
que povoam as mentes, são puras, frescas e revigorantes.
É nela que buscam a paz aquelas almas irrequietas e carentes.
É ali que se refugia o poeta,
nas águas enigmáticas do leito,
onde encerra o cofre dos sentimentos!

João Salvador – 28/04/2015


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