Seguro ternamente numa caneta
de plumas.
Procuro escrever um poema que
te invente.
Busco inspiração na tua beleza
…
Procuro palavras que não
encontro, porquê?
Será porque simplesmente não
existem?
Como poderei descrever quem és se
não és descritível?
Diria que és a minha realidade,
a minha verdade.
Serás o meu futuro ou até o meu
mundo.
Diria até que para mim és tudo
(ou não serás nada?)
A minha inspiração; um bem-querer.
Aquela que acorrenta o meu coração,
Aquela que o fechou numa
fortaleza,
O amordaçou e o protegeu da
dor.
Escondeste-o onde ninguém o alcança,
Pois o meu amor é só teu (Assim
o desejo!).
És aquela que me tira o sono
És aquela que me inquieta,
Mulher com quem sonho
E de quem me alimento.
Por mais que procure
descrever-te,
As palavras soam a insatisfação
Descrever-te … não consigo!
Não encontro palavras que te
façam jus
Em vez de palavras dar-te-ei,
Tudo aquilo que sinto e não
descrevo,
Carinho,
Um terno beijo,
O meu leito
O meu abraço,
Enfim …
A emoção, um baque no coração
Num eternizar de paixão!
João Salvador – 18/09/2011
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