(Imagem retirada da Internet)
Deitado sobre as águas paradas
Deslizo, aconchegando meu corpo
Acariciado pela humidade sentida
Que me beija com mãos trémulas
Das profundezas do lago surges tu
Envolta num manto de amor cristalino
Desejosa em tocar meu corpo húmido
Banhado por águas translúcidas que fecundas
À superfície, sacias teus vícios nos meus
Lábios que se juntam em desmesurada paixão
Apadrinhada pela água que lava os pecados
Sobre o céu azul e tendo por lençol às águas
Perdem-se os amantes em subtis carícias
desejadas
Amando-se loucamente, na urgência do agora!
João Salvador – 25/01/2014
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