Esqueço hoje a desilusão, quero vida!
Recordo apenas a alegria do beijo roubado
Do calor do teu corpo húmido e quente
Dos corpos enlaçados que se amaram
Busco apenas memórias fulgentes
Momentos ínfimos ou não que alimentem
Toda a alma carece de carinho e amor
Ainda que o não diga, o poeta ama e sente!
Assim o sente o leitor que se deixa absorver
Que devora cada letra, cada palavra, cada
verso
Electriza os seus sentimentos vivendo as
palavras
Sente as memórias de outrem como suas
Chora com o desalento …
Entristece-se com o tormento …
Alegra-se com o sorriso
Enche o coração com paixão!
Tudo devora quem sente
Sente o que compõe o poeta
Sê quem escreve,
Pois quem escreve sente!
João Salvador – 29/12/2014
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