Quantas palavras guardadas?
Quantos silêncios murmurados que não dizes?
Que desejos encerra o amor na prisão da alma?
Turbilhão de sentimentos …
Jorros de vontades …
Explosão de querenças, não se contêm mais,
Enlouquece com a presença da mulher
Que se passeia aos olhos do louco!
Sente a racionalidade a consumir-se
A paixão assenhora-se de si!
Prestes a detonar, a gritar …
Não mais quer conter-se …
Busca o pecado angelical
Ama-a loucamente
Por medo não o diz
Por cobardia arrasta a dor,
Que lhe atormenta a ferida
Aberta no coração!
Sorrisos já não lhe chegam,
Contenções … consomem a alma!
O momento é chegado,
Assenhorou-se do seu destino …
Abeirou-se daquela mulher
Que lhe povoou as memórias …
Tomou-a com voracidade em seu braços,
Beijou-lhe o corpo, devorando-a com
sagacidade
Explorou cada recanto sonhado
Perdidos na paixão do desejo …
E amou!
João Salvador – 03/10/2014
Sem comentários:
Enviar um comentário