quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Movimento adormecido


Navego pelas dubiedades da vida
Voo por pensamentos intermináveis
Caminho rumo a um horizonte que não conheço
Movo-me nessa busca que não termina


Sinto-me num vazio sem sentido, perdido …
Direi que tenho tudo e nada tenho!
Mas, que quero eu afinal?
Procuro uma resposta em mim.


Uma contestação que urge, mas que não surge
Vivo numa existência sonâmbula …
Sou um fantasma de mim mesmo
Vivo em sorrisos chorados e sonhos recalcados


Move-se o meu corpo por mover, mecanicamente
Deambulando pelos segundos do tempo
Guiado pelo tic-tac, pelo badalar de um relógio
Automatizado, mas … adormecido na vida!


João Salvador – 04/1
0/2011