terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Tão perto de ti


Tão longe, mas tão perto de ti!

Senti o teu perfume purificador, a impregnar o ar, naquela cidade berço, onde a beleza da musa mística e nostálgica, entregou os pensamentos ao vento. 

Queria ser a razão desses pensamentos angelicais, cuja áurea de anjo te transportaram para lá da tua alma!

Senti todas as palavras que sussurraste, tímidas, repletas de paixão. Vesti a personagem de um fantasma cujo corpo usei, deliciando-me com os teus versos. Deambulei ocultado pelo arvoredo do meu espírito, mergulhando nas margens do rio, cujas águas se renderam aos teus encantos!

Fiquei petrificado, maravilhado, saudoso, vendo-te, mirando-te, alimentando-me de um amor que à muito não senti!

Sem que o soubesses, fiquei especado, imóvel, esculpindo cada pormenor de teu corpo, adorando as tuas curvas de deusa, acariciando-te os cabelos, olhando-os, amando-te!

Inocenta a luxúria de um homem, cujo sangue ferve descontrolado nos píncaros da paixão ilusória de uma mente doente, louca por amar!

A neblina rendeu-se a uma beleza bafejada pela mão da mãe-terra, cuja presença majestosa, a fez dissipar-se, esgueirando-se pelas ruas da cidade poética, cujos versos ecoam nos poemas escritos na história das vidas passadas, lambendo as feridas de amores não correspondidos!

Sim, podes chamar-me cobarde, tive medo, um medo irracional, um medo pensado, não sentido. 

Ver-te no teu palácio, mirando a cidade … 

Perdi-me nos temores da mente, receando que não me quisesses, perdendo o momento de te ter! Mas … ainda me quererias?

Sangro, estives-te tão perto, temi, vi-te, senti-te tão minha. 
Maldição, esta dor não se extingue, arrasta-me para uma vida utópica, balançando-me num limbo existencial inexistente … existente apenas em mim e na caverna oca de um coração perdido!

Sim, amo-te! 
Perdoa a cobardia de um ser ilógico.
Mas, não és minha, és uma deliciosa lembrança, uma musa que me aconchega os dias frios da mente. 
Sara em mim as feridas de uma vida estéril!


João Salvador – 29/12/2015

domingo, 20 de dezembro de 2015

Feliz Natal

A todos os meus leitores, familiares, amigos e aqueles que durante todo o ano e não só nesta altura do ano, precisam de uma palavra de conforto, de amizade e solidariedade, desejo um FELIZ NATAL.
Que a vida sorrida a todos por igual, fazendo deste mundo um mundo mais igual ...


sábado, 19 de dezembro de 2015

Ego


O ego, em excesso, prejudica as relações, tornando-as mais difíceis e complexas.O conflito entre o ego e a racionalidade, levam os homens a campos prejudiciais à mente.Transporta-os à irracionalidade, ao conflito gratuito e evitável.O diálogo deve prevalecer, abatendo esse cão raivoso que é a afirmação do ego, em detrimento da serenidade e da racionalidade!


Citando Alejandro Jodorowsky:"O ego é como o teu cão. Este tem que te seguir, não o inverso. Precisas fazer com que o cão te siga.Não o mates, doma-o".

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Vida moribunda


Sentes-te exausto, desfaleces. Estás preso ao casulo de uma vida moribunda, onde o amor não nasce e a vida não floresce.

A flor que outrora se abria ao raiar do sol, recebendo os raios de luz que abençoavam as manhãs generosas e alegres, fecha-se agora chorosa, libertando copiosamente lágrimas amarguradas.

Os sonhos, esses são agora turvos, distantes e difusos. A imagem do amor é hoje menos clara, perdendo cor, nas frases que se apagam, do livro, escrito pelo destino.

Não consegues cheirar aquele perfume, combustível do teu sangue, ou sentir aqueles lábios carnudos, apetecíveis, quentes, que te acomodavam o sono, levando-te aos delírios do amor platónico, imaginado!

A quietude, o vazio, assolam a mente, cujo túnel das recordações se afunda nas longínquas lembranças, cada vez mais difíceis de alcançar!

Ainda assim buscas o sentido de um destino pregado às paredes da nostalgia, cujos pensamentos e memórias não são já suficientes para te alimentar.


João Salvador – 17/12/2015

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Humano imperfeito


Nunca me envergonhei por errar.
Envergonho-me por não tentar.
Tentando aprendo, amadureço,
uso o cinzel do conhecimento,
limando as lacunas de uma vida imperfeita,
buscando corrigi-las. 

O reconhecimento da minha pequenez,
num universo tão vasto,
o reconhecer a minha imperfeição enquanto homem,
faz de mim um ser mais humilde,
um ser mais humano,
um ser melhor,
que busca incessantemente,
viver diariamente, na paz da sua alma!


João Salvador - 15/11/2015

domingo, 15 de novembro de 2015

Passa o tempo e não te tenho


O dia transforma-se em noite
A noite vê nascer o dia
O tempo percorre as dores da minha alma
Dia, após dia
Minuto, após minuto
Tempo cruel,
Porque não trazes o amor!

Passa o tempo e não te tenho
Sinto a falta de ti,
Do teu cheiro,
Dos teus lábios
Do teu carinho
Onde andas amor?

Passa o tempo e não te tenho
A crueldade da vida,
Afasta-me de ti
Quando te verei?
Quando te amarei?
O meu querer transborda,
Temo que o tormento,
Mate a tua presença, no meu coração!


João Salvador - 15/11/2015

sábado, 17 de outubro de 2015

Coração desesperado




Sangro hoje o desespero, 
O coração ferido, jorra, sangra, morre. 
É um chorar que não vês ...
Deixai-me gritar, viver a minha dor ... de amor!

Agonizo, aprisionado no vazio, 
O limbo da apatia, 
o nada, 
rodeia o sentimento, 
ferindo um alma já de si carente, 
sequiosa de ser amada!

Estou cansado, derrotado ... 
Não vês amor que estou a sofrer?


João Salvador - 17/10/2015

domingo, 11 de outubro de 2015

Grito ao amor


Levanta-te hoje,
do tormento,
do habitáculo,
do sepulcro.
Separa-te das mágoas,
das tristezas, de uma morte anunciada,
para um amor que ainda resiste.
Um amor que a morte não irá apagar!
As tempestades,
polvilhadas por rajadas,
de pensamentos racionais,
não lograram derrubar uma paixão avassaladora,
que teima enraizar-se na pele!
Libertas-te dos pensamentos pantanosos,
das negras brumas que apoquentam a alma!
Ergue-te, luta, liberta os sonhos.
Realiza-os sem medo, sem pudor.
Vive sedento de amor!
Aquece o corpo adormecido,
no peito da tua musa!
Hoje, sê feliz, ainda que só hoje.
O amanhã será o amanhã!
Respira paz...
Uma paz transmitida por pequenos sinais de esperança!
Não vã … que o não seja!
Seja amor, reencontro, paixão … explosão!
Precisas, queres, necessitas urgentemente … viver!



João Gomes Salvador – 11/10/2015

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Carácter ... honestidade, coragem ...

Carácter ... honestidade, coragem ... valores à muito perdidos nas personalidades envenenadas pelo bajulismo (acho que se adequa o neologismo) e pelo servilismo hipócrita que grassa numa sociedade decrépita.

Abençoados aqueles que olham para o próximo, como de si próprio se tratasse.

A procura pelo humanismo é uma batalha que julgo perdida, apesar da fé na espécie à qual pertenço.

Que sociedade é esta em que os peões se movimentam qual reis, olhando apenas para a sua satisfação pessoal?

João Salvador 28-09-2015



quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Perdido na mente


A dor, ainda que não doa,
Mortifica a mente,
Inundando-a com pensamentos,
Dementes, pesados,
Cansados …

Arrastado, deambulas,
Perdido no sonhar,
No que poderia ser, mas não foi …
Esgotado, saturado, amordaçado,
Por palavras que temes dizer,
Que fazer. Viver? Morrer?
Deixar a alma padecer?

Amargurado, errante …
Vives no limbo do sofrer,
Será que já morreste,
Deixaste de existir?
És um fantasma, do sentir!

João Salvador - 23/09/2015

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Mente enclausurada

Quando a mente vive enclausurada, quando os pensamentos são amordaçados, a liberdade padece e a mente finda!



segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Lembranças sussurradas pelo vento


O vento transporta o sussurrar das doces lembranças,
traduzidas no beijo consumado,
que hoje persegue sem descanso! 
Transporta o recordar intenso dos pensamentos, 
que vivem cravados no coração. 
A existência da musa que vive distante,
é sentida, desejada, implorada! 

O poeta silencia o sentimento, 
vivendo enclausurado,
rodeado pelas teias de uma vida triste.
Não apaga quem ama, 
ainda que o quisesse.
Guarda carinhosamente o sabor daqueles lábios quentes, 
usando as memórias, como bálsamo para a sua alma doente!
Ainda hoje aguarda o despertar …de ti!


João Salvador – 31/08/2015


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Não busco mais o amanhã

Imagem retirada da internet (E.C.S)

Não busco mais o amanhã,
Não vivo mais de tristezas.
Deixo a felicidade envolver a vida.
Deixo o caminho ser trilhado pelo destino.
Vivendo envolto no teu perfume,
Que revivo nas florestas vivas,
Das minhas memórias …
Aguardando expectante,
Esperando que as minhas escolhas,
Me levem ao rumo do amor sofrido.

As lágrimas derramadas não foram perdidas,
Delas brotaram a água que regou a paixão!
As raízes dessa planta, expandiram-se,
São agora uma raiz forte e sólida,
Um amor empírico, platónico.
Não larga o coração,
Ainda que caminhe,
Ainda que grite,
Ou até que chore …
Deixai o destino caminhar, pelas pedras nuas,
Cujo frio sinto nos pés nus
Mesmo assim , vivo …
Não busco mais o amanhã!


João Salvador – 18/08/2015

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Questões da mente


Procuro viver,
O idealizado,
Nos confins da mente perturbada,
Envenenada, cega, por um amor demente!
Mente, não realiza, não consente,
Estrangula, castra, mata o desejo.

Esse desejo é forte, gigante.
As forças da mente gladiam-se,
Entre o querer e o poder,
O ter e o não ter,
O certo e o errado.
Mas no fundo o querer,
Que tem o amor a perder?

João Salvador – 17/08/2015

domingo, 26 de julho de 2015

Sopro de teus lábios



Afasta-me da solidão.
Sou louco, doente, carente!
Deixai-me ser assim, feliz!
Sinto memórias longínquas,
sopradas pelos lábios tocados,
Da musa que habita em mim!

Alivia-me as dores da alma amor.
Vivo num coração desesperado.
Não temo consequências,
temo não viver, por ti … por mim!

A moldura do nosso amor, essa …
Guardo-a, pendurada nas paredes,
Enregeladas desta mente demente.

Vivo numa inexpugnável muralha,
de momentos doces, breves, mas bons.
Habito uma prisão consentida,
Onde reside a sombra do nosso amor!

É ali, nesse cárcere,
nesse púlpito,
onde rezo as orações,
que te dirijo amor!

João Salvador – 26/07/2015



Kizomba Brasil feat. Nelson Freitas & Chelsy Shantel - Amor Perfeito


segunda-feira, 20 de julho de 2015

As trevas da mente



Ela chega devagar, sem aviso,
consumindo a primavera, de uma mente sã!
Apodera-se da mente, esvaziando-a ….
O esgotamento, a saturação …
levam a um estado de alma,
cujas acalmias momentâneas não apagam,
o estado torpe, a insanidade! 


O sono não chega, e quando chega,
surge nublado, rodeado por trevas,
que prendem os movimentos,
impedindo o viver!

Não existe socorro, para a mente.
Despedaça-se,
num turbilhão de pensamentos,
ajudada por seres maléfico,
aberrantes,
insensíveis,
ignóbeis.
Raios parta,
tão abominável gente!


João Salvador – 20/07/2015

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Saudade


Bates à porta, ó saudade!
Implacável... 
Sem aviso.
Beijas o coração petrificado.
Deitaste o leito no seu ventre,
Recordando-lhe a felicidade,
Aclarando a presença do amor,
Adormecido, mas presente!
O teu surgir, alimenta as palavras,
Outrora vertidas em versos,
Pela boca, que desejas beijar!

João Salvador - 10/07/2015


Manipulação, mentira e obsessão

(Imagem retirada da internet)

A manipulação, a mentira e a obsessão, são comportamentos e estados de espírito corrosivos, que minam e destroem relacionamentos e amizades. 

A manipulação pode ser até subtil, camuflada atrás de máscaras, até invisível aos menos atentos, mas o tempo encarrega-se de a despir, através das pegadas provenientes de erros comportamentais, levando a pistas impressas pela obsessão e a mentira, desmascarando quem usa e abusa desses esquemas.

A repulsa por tais gentes, atinge o seu auge quando a mentira é buscada ininterruptamente para abafar outra mentira, entrando num ciclo perigoso, maléfico e destruidor!

João Salvador - 10/07/2015

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Labuta incansável


(Imagem retirada da Internet)



Como ensandeço,
Sem o pão que mereço.
Labuto incansável
Na conquista do sustento.


Essas migalhas que amealho,
Não são dadas, são suadas.
Arrebanho-as das mãos dos ímpios
Dos usurpadores,
Dos que comem tudo,
Até o suor dos íntegros!


Grito de dor …
As mão calejadas,
Enrugadas,
Envelhecidas,
Destruídas!


Jazem cansadas,
Quase abandonadas.
Foge a força,
Resignar-me?
Não!
Venha a revolução!


João Salvador – 06/07/2015

Onde estão as palavras?


Onde estão as palavras
Que outrora me alimentavam?
Onde estão os versos declamados?
Serão o passado? Terão retorno?

Sinto-me tão nu, desprovido de ti.
Lá longe, a musa dos sonhos, exala incentivo.
Busco nas profundezas de mim,
Mas nada surge … vejo-me vazio!

Choro no reflexo das sombras de outrora.
Vagueio perdido nos prados cinzentos,
Escurecidos pelas palavras que não brotam.
Pelos caminhos que percorro, mato a beleza.

Orações, aclamações, pedidos.
Nem as forças supremas abençoam o poeta,
Que caminha errante pelas suas tristezas,
Buscando na paz, a inspiração perdida!


João Salvador – 10/06/2015

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Útil versus importante



Muita gente não pensa sequer em sentir-se útil, trabalhando em comunhão de esforços em prol do bem comum, mas apenas e tão só, quer ser importante nem que para isso tenha que escamotear e espezinhar terceiros, que muitas vezes se esforçam incansavelmente. 


Mas também esses tombam perante tanto inútil armado em importante, pois a desmotivação também abate, apesar do seu brio e humanidade! 


Mas desengane-se o imperial e armado em importante, porque na hora devida, vai também na horizontal, sendo desde logo substituído por outro inútil armado em importante!

sábado, 13 de junho de 2015

Dignidade e sofrimento


Até uma criança no limiar do sofrimento, cujo destino traçou a maldade humana, conseguiu manter-se digna perante tanta adversidade. 
Afinal do que nos queixamos?


quarta-feira, 10 de junho de 2015

Longos silêncios

(Imagem retirada da Internet)

Ah! Esses longos silêncios …
São tormentos dolorosos
Tempos marcados pelo cruel destino
Caminhos calcorreados, lembrados
Em momentos de nostalgia

Uso a máscara da incerteza,
Escondo a cara
Para que não me vejas chorar
Não saberás quem sou
Escondo-me

Não partilhes as minhas lágrimas
Liberta-te de um fantasma errante
Deixa-me chorar o próprio sangue
Libertando as mágoas de te não ter!

João Salvador – 10/06/2015

Procurar objectivos


Naturalmente, se estivermos à espera que as coisas caiam do céu, adormecidos numa inércia torpe nunca obteremos resultados nem saberemos que frutos foram ou não produzidos.

Levante-se e procure ter objectivos, pois se não o fizer, nunca terá resultados ...



João Salvador - 10/06/2015

terça-feira, 9 de junho de 2015

Amizades e dissertações sobre ...




A amizade é cada vez mais difícil de manter. O amigo pede a opinião e este humildemente, expressa a sua, fundamentando-a, explicando o seu ponto de vista, mas ficas com a impressão que não querem a opinião sincera, mas que mintas e digas aquilo que querem ouvir e que mais lhes convêm no momento!

Ficas ainda com aquela sensação de constrangimento perante a pessoa que te pediu a opinião e os eventuais visados, que alegadamente não deveriam saber da opinião pedida.

Enfim, será que o ideal é ponderar e dar apenas uma opinião inócua que satisfaça quem a ouve, de modo a não ferir susceptibilidades.

Mas por outro lado serás um bom amigo dizendo o que a outra parte quer ouvir e não o que entendes na realidade, perante o que te é apresentado?

Quem pede uma opinião deve estar preparado para ouvir, ainda que os sentimentos que lhe percorrem a alma, possam ser contraditórios, e antagónicos com aquilo que ouviu.

Ai claro está, se assim o entender, deve seguir o seu próprio coração, ainda que erre, pois esses erros farão com que amadureça.

Quem quer uma amizade sincera, não espere bajulação, deve esperar sinceridade, não deve esperar apenas palavras de incentivo, mas verdades e apoio incondicional, para todas as atitudes que possam ajudar a ter uma vida feliz!

Sim porque quem é amigo apenas deseja a felicidade, ainda que por vezes tenha que estragar um sorriso erróneo, que aflora na cara, mas que se trata de um sentimento contagiado por um sentimento corrompido despoletado por alguém falso!

Se querem ter amigos de verdade, aprendam a ouvir, não apenas a ouvir o que desejam, mas o que deve ser ouvido, ainda que não concordem.

Mesmo que não gostem guardem o que vos é dito, pois a amizade não se trai!


João Salvador - 08/06/2015







Insatisfação humana


A insatisfação humana é cada vez mais incompreensível, num mundo onde se tem cada vez mais, acabamos por ver fantasmas deambulantes tristonhos, taciturnos, depressivos, intolerantes, ansiosos. 

Cada vez mais esta sociedade vive insatisfeita, já não lhe basta os pequenos gestos, a compreensão o carinho ... buscam o que não existe, aliás perdem o que têm porque simplesmente não o valorizam e acabam perdidos neles próprios, no limbo da insatisfação constante. 
É tempo para pensar e valorizar aquilo que temos e que nos rodeia!


João Salvador - 09/06/2015


(Texto e imagem retirado da internet)

domingo, 10 de maio de 2015

Alcançar objectivos


A inércia não é o caminho que deve ser traçado. 
É de nos próprios que devemos exigir cada vez mais e melhor, só assim alcançamos as metas do sucesso!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Limites do aceitável

Na vida o tempo deve ser gerido de forma inteligente. Existem momentos para laborar, brincar, viver e amar!

A gestão da vertente emocional é também importante, dai que devemos respeitar o espaço e a forma de estar e de viver de todos aqueles que nos rodeiam, ainda que possamos não concordar com ela.

Existem limitem aceitáveis para as atitudes, limites esses que devem ser geridos de forma sábia por quem os gere e até por quem os ultrapassa, levando a sério a opinião contrária.

Não se esqueça "O que fala semeia o que escuta recolhe" - Pitagoras


terça-feira, 5 de maio de 2015

Erro como processo de aprendizagem




O erro é necessário em todo o processo de aprendizagem. Devemos ver o erro como um ensinamento, na busca pela perfeição, ainda que isso nos possa parecer uma utopia!

domingo, 3 de maio de 2015

A tua ausência


A ausência, esse sentimento que dói
Uma dor da alma de quem sente
As mãos maternas que antes acariciavam
Jazem hoje consumidas pelas trevas

A saudade irrompe dolorosa
Em mais este dia que te não vejo
Choro, em simbiose com as nuvens carregadas
Desabam as suas mágoas, como as desabo eu!

Porque não foste eterna?
Porque te levou o cruel destino?
A tua partida deixou um vazio
Perdi-me num mundo que desconheço

Restam-me as tuas memórias
Os teus sorrisos, os carinhos
Nutro-me das lembranças
Que semeaste e do amor que me deste!

A tua luz será eterna no meu coração
As tuas palavras que guardo, aquecem-me a alma
Vivo o dia-a-dia, as inconstâncias da vida
Vivo a vida que já não vives, vivo por ti mãe!
  
João Salvador – 03/03/2015





terça-feira, 28 de abril de 2015

Torrente de sentimentos


De nada adianta forçar o poema.
As palavras fluem como uma torrente de água cristalina,
beijando os sentimentos que povoam as margens do destino.
Os sonhos, esses são versos escritos no tempo,
variáveis às circunstâncias da vida,
Não se julgue que o silêncio é o fim da partilha,
é tão só a clarividência do espírito, a aceitação da realidade!
Essa água cristalina que banha as frases,
que povoam as mentes, são puras, frescas e revigorantes.
É nela que buscam a paz aquelas almas irrequietas e carentes.
É ali que se refugia o poeta,
nas águas enigmáticas do leito,
onde encerra o cofre dos sentimentos!

João Salvador – 28/04/2015