segunda-feira, 6 de julho de 2015

Labuta incansável


(Imagem retirada da Internet)



Como ensandeço,
Sem o pão que mereço.
Labuto incansável
Na conquista do sustento.


Essas migalhas que amealho,
Não são dadas, são suadas.
Arrebanho-as das mãos dos ímpios
Dos usurpadores,
Dos que comem tudo,
Até o suor dos íntegros!


Grito de dor …
As mão calejadas,
Enrugadas,
Envelhecidas,
Destruídas!


Jazem cansadas,
Quase abandonadas.
Foge a força,
Resignar-me?
Não!
Venha a revolução!


João Salvador – 06/07/2015

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