domingo, 31 de janeiro de 2016

Imagem de ti


As imagens que vejo te ti, não te fazem jus.

Não é a luz no seu total esplendor!
Nenhuma imagem substitui a presença,
da mulher princesa que afaga o coração,
de um poeta doente de amor!
São imagens pecadoras, 
são belas, 
eternas, 
endeusadas,
mas tão longínquas ...
A beleza é a tua rainha,
é o teu ser,
o teu viver,
e tu és a minha alma!
És em mim, a Afrodite de um hércules saudosista,
de um São Sebastião sonhador! 
A conexão, a ligação entre o coração e a razão. 
Essa ignóbil passagem, que me impede de amar.
Maldita razão, apenas leva à erosão.
Chega, hoje apenas te vejo, te declamo!
A perfeição, vejo-a nesse olhar penetrante,
que me rasga a penumbra das tristezas.


João Salvador - 01/02/2016

sábado, 30 de janeiro de 2016

Doce dor de saudade





A dor pode ser serena.
Por vezes doce,
outras amarga.
Mas é a nossa dor,
é a minha dor ...

É o sentimento de saudade,
de esperança.
É o sentimento de viver,
um amor eterno, 
maravilhoso e feliz!

João Salvador - 30/01/2016

Perguntas-me porque choro?



Qual a razão do meu chorar?
Porque chora esta alma de poeta?
Perguntas-me porque choro?
Choro porque te amo e não te tenho!
Choro de saudade!
Choro para me libertar,
da alma que vive aprisionada,
no meu coração!
Choro por chorar,
choro por te amar!


João Salvador 20/01/2016

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Consegues ler-me?


A beleza de teus olhos, inquieta-me a alma! 
É nessa profundidade, cuja leitura é para mim um mistério, que enlouqueço ... 
Não consigo ler-te mulher. 
E tu? 
Tu consegues ler na profundidade do meu olhar?

João Salvador - 12/01/2016

Dor da nossa alma!


A dor que habita na tua alma, é aquela que ambos partilhamos no silêncio dos nossos corações!
Vem até mim, nada temas ... em mim encontrarás o amor!
Apaguemos esta dor ...


João Salvador - 13/01/2016

Kizomba Brasil feat. Gama - Se Quiser

Estudo e não sei quem sou!


Por mais que me estude não me conheço. 
Uns dias sério outras louco ... como me queres?

Grito o amor


Kizomba Brasil feat. Gaby Fernandes - Volta Pra Mim


Por mais que o tempo engane o coração, 
não apaga o amor que inunda a minha alma!
O sentimento profundo, vive enraizado em mim.
Amo-te! 

Gritarei a todo o mundo, ainda que em silêncio!
Vivo preso, silenciado pela sociedade, 
pelas imposições de uma vida madrasta e injusta!
Soubesses tu as razões que me prendem a uma vida torpe, que me impedem a loucura, a paixão, a vontade de abandonar o conforto e rumar aos teus braços, para sentir-te. 
Como almejo sentir o teu calor, olhar nos teus olhos ... ditar versos, cuja poesia não verteria em palavras, mas em actos de amor, culminados em contactos pecaminosos e carnais, não mais platónicos!
Hoje, mais que ontem sinto a tua falta, fazes-me falta ... fala comigo mulher ainda que muda, calada, dá um sinal de ti!
Na tua dor, dá-me uma flecha que me fira, me sangre, partilho contigo a dor, o amor, partilho o sentimento que não me abandona!




João Salvador - 18/01/2016

Que tenho de meu?


Que tenho de meu?
No fundo, o que mais tendo de certo é o nada ...
Por mais que busque, 
Por mais que me esforce,
Por mais que ore,
Por mais que implore,
Por mais que viva,
Tenho nada ...

Que tenho de meu?
A vida? 
Essa tenho e não tenho!
A ti não te tenho!
Ou terei?
Nos pensamentos, nos teus e nos meus?
Que me interessa viver?
Que me interessa sofrer?

O que mais tenho de certo,
é a realidade de não te ter!


João Salvador - 20/01/2016

Sentimentos no coração


No meu coração apenas moram os sentimentos que alimento ... 
Nos recantos da minha alma, encontrarás a resposta,
à oração,
às tuas preces.
Conhecerás finalmente o amor, pois ...
Ali reside o que sinto por ti ...


João Salvador - 21/701/2016

Ser feliz?


Ser feliz? 
Não peço muito ... 
Deixai-me mergulhar num mar de paz,
de tranquilidade!
Que a minha mente descanse,
Que os dias sejam leves, 
as noites conselheiras!
Tenha paz,
e terei vida!


João Salvador - 22/01/2016

Liberdade ao sentimento



Daí liberdade à mente ...
Daí liberdade a quem sente!
Voai dos braços da mulher que amais!
Reencontrai a alma adormecida
Estudai as dúvidas
Alcançai a luz que brilha em vós!
Voai, regressai aos braços de quem vos dá amor!
Adormecei nos braços da serenidade ...


João Salvador - 26/01/2016

Rasgo de luz



Rasgos de luz, irrompem pelas trevas, trazendo-me raios de sol que me aquecem a alma ...
Simples palavras, transformadas em calor humano, irradiam e banham o sangue, adormecido do poeta!
Tu que és o meu sol, nunca deixes de brilhar!


João Salvador - 27/01/2016

O meu santuário



Este é o meu santuário,
É aqui que vivo para ti ...
Neste pedaço de paraíso,
Sou tudo que sonho,
Faço o que desejo,
Amo-te, sem te acariciar,
Tenho-te sem te ter,
Beijo-te sem te beijar,
Toco-te sem te tocar!


Vivo a luxúria do teu corpo,
Sem o saborear,
Ainda assim, neste cantinho,
Neste pedaço meu,
Tu és só minha, mulher!
Musa dos sonhos de um navegante,
Musa de um pescador de versos,
Este é o meu santuário,
O mural, das minhas dores ...
Dos meus sentimentos,
Um templo a ti!




João Salvador - 28/01/2016

Sensações


Vivo ainda hoje,
louco,
espectante,
sentindo o gosto da tua pele.
A língua, não me obedece,
deambula livre, pelas tuas coxas.
Tremo a luxúria,
do teu corpo torneado.
Satisfaço o teu corpo e o meu,
um ritmar de caricias,
uma constante dança de posições,
O transpirar,o tocar,o sentir.
Chega de palavras!
Quero-te aqui,
Quero-te agora,
Quero-te real!
Quero finalmente, morder teus lábios,
Percorrer teu corpo quente,
guloso,
com mão deslizantes!
Sentir o calor desse vulcão,
Cujo fogo pede para ser devorado,
Essa cratera, que ouso preencher,
Ritmado,
Sincronizado,
Ambos os corpos eclodem,
Num violento terminar,
Gozado,
Desejado,
Sentido.
Uma explosão a que nem o pudor resistiu...
Finalmente,
saciado ...
por momentos!
João Salvador - 28/01/2016

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Não mais te perseguirei


Não mais te perseguirei com os meus pensamentos
Guardo para mim um amor que o tempo não apaga
No cofre da minha alma, acorrento a dor ...
Desse amor que tanto ousei desejar!

Não me censures se peco
Apenas pequei por te amar
E por tanto de amar ... sofri, sofro!
O amor não é sofrer ...

Se sofro é porque te quero ...
Já assim é desde que te encontrei!
O tempo esse não te apaga
Relembra-me quando quero esquecer

Vivo conformado com a tua ausência
Acalmo o coração, olhando as imagens de ti
Felicito-me pela tua felicidade
Ainda que nos braços de outro

Mas meu amor, este amar, nem o tempo vence.
Iludo-me no prazer carnal, na luxúria
Afundo-me nas mágoas de corpos estranhos
Tudo isso, trocaria por ti amor!


João Salvador – 07/01/2016

domingo, 3 de janeiro de 2016

Acalmia de uma mente tumultuosa



Sinto hoje uma estranha calma que me inquieta. 
A chuva cai ritmada, adoçando a preguiça dos meus pensamentos.
Liberto as luzes foscas e dúbias que prejudicam a mente. 
Troco-os pelas palavras doces, que um dia me sussurraste "Amo-te" e que esperançoso desejo ouvir novamente!
Descontraio a caverna desta mente revolta, cujas águas navegaram tumultuosas, nos dias passados.
Pesando as tuas palavras, não mais perderei os momentos de paixão que me bafejam. 
Os contactos dos corpos, o prazer, o desejo, não mais os renunciarei em prol de uma espera que não sei realizável.
Certo que teu corpo é meu templo, uma deusa, Afrodite da minha luxúria, a Vénus da minha perdição. 
Inigualável é o teu cheiro, a textura de uma pele que ousaria tocar, uns lábios que beijaria sofregamente, afundando-me nos tremores do desejo, que enlouquece os amantes. 
Esse templo cujo escravo se rende ... não alcança. 
Iludido, rezo a outros templos que consumo como louco, mas cuja satisfação é de momento, mas logo desvanece. Dá lugar ao vazio e ao verdadeiro querer!
Soubesses o quanto te desejo ...

João Salvador -03/01/2016

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Lágrimas da minha loucura


Não suporto mais as lágrimas da minha loucura.
Os minutos apagam-me a vida, rumo ao ciclo anunciado …
Não me castrará …
A clausura do amor que encerro no peito, consome e corroí-me a vida, até agora, ao momento em que te escrevo …
Não mais me guardarei para aquele momento mágico de loucura, viverei já esses momentos, bailando ao sabor dos prazeres mundanos!
Não mais me guardarei, nas paredes desta mente presa a uma incerteza, que apenas me leva à perdição da já débil sanidade de um poeta perdido numa floresta de sentimentos controversos, antagónicos.
Perco-me hoje num novo dia, navegando na luxúria de um corpo quente, de uma Vénus, que como eu cansou de morrer uma vida em vida!
O pudor, esse, já não me interessa …
As opiniões, relevo-as, ignoro-as, vivendo gulosamente a perdição dos corpos esbeltos, torneados, suculentos... que me acalmam o libido de uma lava fumegante.
A loucura desta paixão desenfreada, realizo-a ao sabor dos desejos do momento, cuja realização em ti, está pendente apenas da tua vontade!
Esquece tudo, perde-te em mim … faz amor comigo, mata-me esta sede de ti! 

João Salvador - 01/01/2016