terça-feira, 8 de abril de 2014

Floresta encantada


Respiro o ar da floresta encantada
Das folhas que adornam seus troncos nus
Envergonhada ao olhar humano
Mas liberta do olhar crítico de Àrtemis

Caminhando pelo ventre dos majestosos guardiões
Medito a sua grandiosidade, beleza e altivez
Que me ensinam a pequenez universal
Da Mequinez egoísta dos humanos

Liberto-me na sua paz que rodeia o ar respirado
Aliviando-me do fardo do eu que me persegue
Alimentando-me a alma para a beleza da vida!

Sorvo a plenos pulmões a sua pureza
Visto-me da sua inocência, despida de preconceito
Rumando agora rejuvenescido, nascido para um novo dia!


João Salvador – 18/01/2014