domingo, 6 de maio de 2012

Saudades de ti mãe!




Uma tristeza visceral
Apodera-se de mim
A alma chora desalentada
Uma angústia possessa
Mas ao mesmo tempo saudosista
Quando penso em ti


Não te tenho mãe
Partiste suplicando
Querias viver
Não pude impedir a tua travessia
Senti-me entorpecido … impotente
Sem ti sou tão pequeno
Um invólucro vazio


Falta-me o teu sentir materno
O teu laço protetor
Que sentia com fervor
Que a morte impiedosa me roubou


Nada pude fazer
Senão guardar as memórias
Respeitar o teu ensinamento
Ser o filho que crias-te!


Que a luz te ilumine
Estejas onde estiveres
Serás sempre aquela que me dou vida
Que me limpou as lágrimas
Me deu alento nos dias de dor
Serás sempre … a minha mãe!


João Salvador – 06/05/2012