quarta-feira, 27 de abril de 2016

O meu corpo clama pelo teu

 
Respiro com sofreguidão,
as memórias do teu corpo nu!
Busco o toque perdido no tempo,
aquele prazer que me davas,
partilhado com urgência,
com vontade!

Lembras-te da união sequiosa,
alimentada pela loucura?
A nossa loucura!
Qualquer lugar era o nosso leito,
o importante eras tu e eu!
Hoje, o meu corpo clama pelo teu,
chorando a ausência da perdição!


Imploro-te mulher. 
Unamos nossos corpos nus.
Vivamos abandonados,
à loucura da nossa paixão! 

João Salvador - 27/04/2016