quinta-feira, 21 de julho de 2016

Cálice do desejo

O sol tocou a pele,
beijou os lábios,
sedentos de amor.

O tempo,
Oh! Esse parou,
contemplando-te,
olhando as curvas,
do corpo torneado,
suado,
cujas gotas dançam,
acariciando os seios rijos,
enlouquecidos pelo desejo.

Uma vontade férrea,
grita na mente,
geme,
suplica o aplacar da paixão!

Arrepios percorrem as costas. 
Contemplam as nádegas,
firmes e duras,
beijam o cálice da perdição,
bebendo o vinho da redenção!

Sucumbes ao doce desejo,
ao contacto, inconfundível,
daquelas mãos calejadas,
talhadas por uma vida errante!


João Gomes Salvador - 21/07/2016