sábado, 21 de setembro de 2013

Choras o silêncio


Choras o silêncio calada,
Não entendes o recato
Não entendes a quietude
Lês silêncio nos lábios fechados

Desesperas por palavras
Suplicas um som, um gemido
Procuras vida na mudez
Penetras seus olhos, mas nada vês

A alma grita de dor!
Choras um amor sonhado
Também ele o chora
E não o sabes

Morres nesse silêncio
Enjaulada …
Agrilhoada …
Muda …
Perdida!



João Salvador – 15/07/2013