Choras o silêncio calada,
Não entendes o recato
Não entendes a quietude
Lês silêncio nos lábios fechados
Desesperas por palavras
Suplicas um som, um gemido
Procuras vida na mudez
Penetras seus olhos, mas nada vês
A alma grita de dor!
Choras um amor sonhado
Também ele o chora
E não o sabes
Morres nesse silêncio
Enjaulada …
Agrilhoada …
Muda …
Perdida!
João Salvador – 15/07/2013