segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Quando me questionas



Quando me questionas
Fujo assustado das respostas
Temo as suas consequências
Procuro abstrair-me do rumo do meu destino

Quando me questionas
Sinto-me perdido … uma criança!
Não encontro respostas para te dar
No meu íntimo desejo dar-te o que procuras
A resposta tão ansiada …

Quando me questionas
Não sei que dizer para aplacar
A dor deste silêncio tumular
Sentes o amor encarcerado,
no silêncio do meu olhar!

Queria tanto dizê-lo
Libertar a palavra
Aliviar a dor que me aflige no peito!
Não posso!

Não me questiones mais
Torturas-me com as tuas súplicas
Sofro por ti e por mim, por nós!
Saber que guardo o sentimento
Agrilhoado em meu peito … é dor!

Guardo-o. Sabes bem …
Para não alimentar ilusões
De dois seres perdidos
Que se amam calados!

João Salvador - 04/01/2013

Imagem: http://vilamulher.terra.com.br/os-olhos-nao-mentem-9-428339-4616-pf-beth15939.php

2 comentários:

  1. A poesia seve para muita coisa...ao contrário do que a maioria das pessoas pensam. Ela pode alimentar o vazio dos dias gastos e perdidos, trazendo-nos aquela luz que tanto procuramos. Parabéns pelos versos e saudações poéticas !!! mongiardimsaraiva

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  2. Obrigado pelo seu comentário. A poesia tem o dom de libertar os sentimentos e de apaziguar as almas.
    É para mim um prazer caro mongiardim saraiva a sua visita.
    Saudações poéticas!

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