segunda-feira, 2 de junho de 2014

Chave da vida


Caminha numa solidão perfumada pelo tempo
Vagueando pelos mistérios das chaves da vida
Revisitando florestas mitológicas encantadas
Aguardando resolução de conflitos só seus

Torturado por memórias desprezíveis de dor
Presas no limbo, guardadas no labirinto a sete chaves
Coberto por eras que sugam os pensamentos
Absorvendo as belezas de um amor frustrado

Cabisbaixo, desalentado, arrastando pé ante pé
Segues penitente suplicando, orando a salvação
De uma alma que busca o almejado perdão!

Banhas o solo da perdição com lágrimas ácidas
Aumentando a alma nublosa que habita em ti
Procurando liberta-la com a chave da vida!


João Salvador 02/06/2014

1 comentário:

  1. Ou muito inspirado ou por algum motivo, seja qual for, com palavras ora fortes, ora delicadas teu poema ficou belíssimo...Me agradou aos olhos e a alma.

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