Vagueáveis, flutuando
pelas memórias que tendes na mente,
inquieta, impetuosa,
inundada de vida,
como se faz
quando se procura a solidão.
Rebuscáveis o
passado … recordando.
É algo
prazenteiro que faz parte do ser.
Nessa busca
incessante, encontrastes um episódio.
Um episódio
de amor puro, ternurento e belo.
Recordas-te o
beijo fugido que roubas-te … cigana,
Naquela escada
de pedra que fazia parte de vós.
Foi numa
inocência perdida, que não tendes agora.
Tempos em que
os jovens sonhadores,
com ensejos
de Dom Quixote …
Sonhavam com
projetos tresloucados,
Sonhos doces
como mel que vos deleitavam.
Enchiam de
prazer só de pensar o amor.
Ó o amor! Era
tão deslumbrante, atraente e puro!
Quando contempláveis
os adolescentes olhos vibrantes,
Cintilantes de
luz. Ali se viam e logo se perdiam!
Os olhos
brilhavam de paixão!
O corpo
tremia, só por ver o amor.
A mera presença,
um mero toque … um tremor!
O cheiro a
flor virgem que emanáveis!
Sim! Sentis
saudades desse tempo.
Uma época de
glória e de conquistas,
em que se lutava
pela pureza do amor.
Eram sublimes
esses momentos de inocência!
Foram tempos harmoniosos,
recordados com ardor.
Lembrados com
melancolia, num misto de carinho e saudade.
As meras
trocas de olhares, dos quais se vivia, ou
de um mero beijo
furtivo que vos nutria!
Sim, eram belos
esses tempos, inesquecíveis …
E dos quais vos
recordareis nesta vida …de saudade!
João Salvador
- 16/08/2010
Muito bonito Joao..Adoro ler-te...Continua nesta busca e nesta vontade incansável de transmitires o que te vai na alma através da poesia..
ResponderEliminarUm abraço
Dinah Mar
Obrigado pelo carinho Dinah. Uma boa noite!
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