sexta-feira, 15 de julho de 2011

Silêncio


Hoje apetece-me o silêncio das casas assombradas por fantasmas do passado.
Fantasmas que me perseguem e me assombram num tormento que não temo.
Casas assombradas e manchadas, com sangue que escorre nas janelas da vida...
Sangue, sangue que jorra das feridas abertas por ti ...
Como bocas escancaradas...

Feridas dilaceradas pelo tempo, que sangram sem cessar ...
Que nem a renuncia ao amor conseguiu curar.
Tal tormento procuro apaziguar, através das sombras da noite,
Noite. Pavor. Esquecimento. Silêncio... gritos amordaçados que calam a noite,
Mas não apagam a dor ...

(Poema adaptado)

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